quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Irmão pede blog emprestado para homenagear a sogra!! rs...

Errata concernente à minha sogra.


Objetivo: colocar os pingos nos “is”


Sogra boa é sogra morta”. Mentira, no meu caso é claro. De outras não posso falar.


Foi publicado em uma longa carta que escrevi pro meu filho Gael que viria a nascer, e postado por minha irmã em seu Blog Vem Comigo, em que eu descrevi brevemente minha sogra, falando primeiramente da felicidade imensa em ter um neto guri, e também que ela seria “meio molenguinha”, pois sempre dormiu de forma avolumada. Errei feio, ainda bem.

Por esse motivo, resolvi corrigir a bobagem que escrevi, tecendo agora algumas considerações sobre ela. Ela tomará ciência deste texto pelas redes sociais, não vou falar nada, vai virar surpresa, inclusive pra Vanessa, sua filha, que logo vai ver o que escrevo em algum lugar e vai dedurar pra minha sogra o ocorrido.


Ela, então, pra quem não conhece, é a Dilce. Mas não é somente Dilce. É Dilce Maria Morgenstern Brum Stein, nome mais invocado é difícil, gaúcha de Palmeira das Missões, cidade que tem por característica principal ser bem longe.


Das sogras que eu tive e não tive, sem dúvida, ela é a melhor, e isso não é brincadeira. Em casa ela parece invisível, não atrapalha, é pura boa paz.


Ela chegou pra acompanhar o nascimento do seu primeiro netinho por volta do meio de agosto, e o que ela tem ajudado me deixa abismado.



Sua passagem de volta pro sul do Brasil foi perdida intencionalmente, o avião voltou com um passageiro a menos. 
 

Voltando ao assunto que importa, quando o Gael nasceu, dia 28 de agosto, percebi que ela nasceu novamente duas vezes. Ela recarregou as baterias de uma forma que, desde o primeiro minuto de vida de seu neto, não mais parou, dormiu, bobeou, arregou, e encarou como missão de vida ajudar sua filha e seu netinho. A vida dela se tornou coisa maior, mais bonita, mais inexplicável. E isso é ela quem diz. 
 

Em minha opinião, ela entrou no modo automático de viver pros outros, a desconsiderar o sono, o cansaço, inclusive começar a enxergar um pouco no escuro, pois vi um dia ela trocar a fralda do Gael sem acender a luz madrugada afora.


Foi e está sendo uma doação completa de minha sogra, coisa bonita de se ver. A Vanessa mesmo está vendo a diferença em sua mãe e já antecipa pra mim o medo de sua mãe partir. Faz parte.


Pena que nem todos veem as cenas que vejo, basta o Gael chorar ou reclamar que ela vem babando e falando dezenas de vezes por dia: “ai meu gulizinho pobrezinho, que que fizeram como você???” “judiaria só pode”. É gente, é isso mesmo, é GULI o tempo todo que ela fala, e não GURI , em nem sei porque.


Mas tudo ela faz com todos os olhos brilhando, é só sei que infelizmente ela voltará pro sul dia 12 de novembro, mas sei que ela volta logo daqui uns dias. E se não voltar nós vamos fazer um sequestro de sogra, e trazê-la de volta pra Minas. Ficará presa no cativeiro do Gael, com direito a várias regalias, até banho de sol diário.


Mas ela vai saber o motivo do sequestro, e se bobear ela vem até sorrindo a pé pedir pra ser sequestrada.


Você vai fazer muita falta Dilce, pra todos, pode acreditar, e quero ver como o Gael vai reagir, pois ele vai notar sua curta ausência, vai procurar a vovó com seus olhinhos pela casa, e não duvido que me pergunte em bom português, “cadê vovó?”.


Vou falar pra ele que daqui a pouco ela volta, e volta mesmo. Ela não vai dar conta de ficar longe mais que uns dias, tanto de você Gael, quanto de sua filha adorada, e quem sabe até de mim, pois sogra é sogra, e a minha é mais.






Muito Obrigado pela ajuda Dilce.

Assinado: Stenio e Gael

22/10/2018.





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